Já foi há mais de 30 anos que o sonho de “Saúde para todos” foi lançado em Alma Ata, apoiado pela estratégia, “Cuidados de Saúde Primários” (CSP) como forma mais eficaz e eficiente para atingir esse objetivo. Será que estamos mais perto desse sonho hoje? Será que os CSP se tornaram uma referência para o fortalecimento dos sistemas de saúde de modo a garantir uma cobertura universal? Será que Moçambique é um exemplo a seguir a este respeito?
De facto, em Moçambique tem havido circunstâncias e tendências, tanto internas como externas, que têm relegado os CSP a um recurso dialéctico, longe do seu conteúdo original revolucionário.
medicusmundi considera essencial a revitalização dos princípios dos CSP para garantir a melhoria da saúde de toda a população. A nossa proposta baseia-se numa estrutura conceptual que combina três áreas de intervenção de forma paralela e coordenada: fortalecimento, promoção e defesa dos CSP.
A sustentabilidade e o impacto do fortalecimento, promoção e defesa dos CSP exigem a criação de uma estrutura nacional competitiva, inclusiva, sustentável e independente, ou seja, o Instituto para o Desenvolvimento dos Cuidados de Saúde Primários. O instituto deve integrar o trabalho conjunto de todas as forças nacionais e internacionais que defendem que a saúde é um direito de todos os cidadãos de Moçambique.
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